Tuesday, February 02, 2010

AMOR


Tu,
que te sentas de mimissaia
que vens de preto
e te fazes ao poeta maldito
tu,
que bebes o bolo e a chávena
que devoras o jornal e as notícias
vem
bebe do meu copo
senta-te no meu colo
sê livre
faz a festa
vive
vem,
atravessa o gelo
linda
de couro negro
loira
como és
como sabes ser
como te mostras

Vem
não ligues às conversas
lança-te
atira-te
dá-te ao mundo
e ao poeta.


Vilar do Pinheiro/Porto 1-2/2/2010.

2 comments:

A Marreta do Azarão said...

Bela poesia...
E bela mulher, também.

A. Pedro Ribeiro said...

obrigado, companheiro.